Paro, recomeço
Largo o papel
Deixo-me cair e adormeço.
Mas a manhã não tarda
Acordo e logo penso,
Que tento eu escrever?
Que te quero explicar?
Que gosto muito de escrever
Que não o faço sem sonhar,
Que me encontraste sem saber
Que me fizeste soltar,
Que por Ti, voltei a escrever
Que por tuas palavras
Passei ontem, hoje a aguardar,
Que sem passado não vivemos
Mas hoje temos que andar,
Que coincidências temos
E outras mais a juntar,
Que o que sinto é novo,
É bom, intenso talvez,
Paro, recomeço,
Respiro fundo,
Conto até dez,
Solto o sorriso
Igual, juro, não há!
E agora até quando?
Sabes? Eu não!
Só sei que para mim será...
Será simplesmente,
Simplesmente, até já...
Jorge Luis
22/09/07 6h45m
De
FELINO a 24 de Setembro de 2007 às 14:02
Até já...
De
São Banza a 25 de Setembro de 2007 às 15:43
Boa tarde!
Sou muito mais velha do que a Leonro, mas gostei do seu espaço ...e do poema!
Se me quiser visitar, folgarei.
Deixo os endereços:
ourocru.spaces.live.com/
saobanza.blogs.sapo.pt/
Ofereço-lhe um pequeno excerto de um belo poema do grande Khalil Gibran, inserido no seu mais conhecido livro, "O Profeta":
O mestre que caminha à sombra do templo,
entre os discípulos,
não reparte a sua sabedoria
mas antes a sua fé e o seu amor.
Se for verdadeiramente sábio,
não vos convidará
a entrar na casa da sabedoria,
mas levar-vos-á
aos umbrais do vosso próprio espírito.
De
Fernando a 26 de Setembro de 2007 às 21:02
Vim cá para congratular a escolha de Alan Silvestri para a banda sonora deste blog.
De
ZePedro a 1 de Outubro de 2007 às 13:20
Os poemas facilitam a expressão
Sem nos preocuparmos com rimas ou métricas expressam o que nos vai na alma de um modo bem mais simples e sincero.
Gostei do que li mas complemento
Quando se escreve é por nós e nunca por alguem
Quando é para alguem escreve-se só para esse alguem
Um beijo
Memoriza comigo...