Longe daqueles que eram os nossos beijos, imagino agora quando cedidos a eles nos deleitávamos entregues ao prazer.
Sinto o teu toque que parece aflorar-me na pele, vindo do nada , mas que mantenho vivo no meu corpo neste momento em que te imagino.
O teu odor vem-me a memoria, e o prazer em senti-lo perto, deixa-me a sonhar fazendo despertar todos os meus sentidos.
A entrega dos nossos corpos que ardem pelo anseio, pela paixão, pelo prazer que tarda mas que nos aquece o corpo a cada instante que passa.
A maneira como me olhas e me agarras num desejo descontrolado que me eleva aos píncaros da loucura.
Sim. Es tu que fazes o meu sangue ferver...
Bebo da tua felicidade. Via quando sorrias. Percebia quando choravas por dentro sem verter uma lágrima. Percebia quando mentias para não me magoares. Sentia quando me escondias alguma coisa. Onde estas agora? Geograficamente sei. Apenas não sei onde estas. Já partiste. Por instantes senti-te perto. Bem perto. Agora ressinto-me com a longitude dos teus delírios. Esta ausente, sempre estiveste. Eu é que acreditei. Lutei pelo que criava na minha imaginação. Amei-te sem condicionalismos nem barreiras. Fui parva. Eu sei que sim. Afinal nunca estiveste perto de mim.
Por vezes sinto que me falta qualquer coisa. Sinto o vazio dessa coisa que me faz falta, sinto a falta que faz, sinto o espaço que lhe pertence. Como um sitio único. Guardado. Presente. Eterno. Não sinto a coisa. Apenas o espaço. Apenas o vazio. Será que quero a coisa? Claro que sim. Por isso não o preencho. Deixo o espaço. Sinto o vazio que continua guardado. Sinto à muito essa ausencia em mim que essa coisa deixou, so nao sei se foi para sempre. Nao. Afinal não quero essa coisa. Definitivamente não !
Volto ao meu local de trabalho. Sim, porque ele esta lá. Sempre à minha espera. Sempre ali, imóvel, aguardando pacientemente. E quando menos espero ele chama por mim. Ou me lembro que me faltou fazer qualquer coisa que tem um prazo. Ou porque atrás de uma coisa vem outra. Ou porque sim. E as horas vão passando.
Eu sei que faço o que faço com gosto, mas as vezes gostava mais de fazer o que me desse na real gana. Livre. De obrigações. Livre de horários. Livre de tudo.
- Então, esta cá hoje?
Encolho os ombros. Mas ao mesmo tempo sorrio.
(Quando é que não estou?)
Olá a todos.
Este pequeno texto é dedicado às pessoas que consultam o meu blog no Brasil e que se observarem no mapa que esta mesmo no final dos textos desta pagina, não são assim tão poucas quanto isso.
O que vos quero dizer é muito simples. Por incrível que pareça e apesar do número das vossas visitas, ate hoje (corrijam-me se estiver enganada) não recebi nenhum comentário a esta página, o que me parece algo invulgar, visto que o povo brasileiro tem um historial maior do que o nosso nestas andanças de blogs. Não interessa (ou melhor interessa, claro) se gostam ou não, o que interessa é saber a vossa opinião sobre o que aqui se escreve, se pensa, se sente, se divulga…
E aqui deixo o meu apelo. Digam de vossa justiça.
Deixem o vosso comentário aqui em baixo (vossas memorias) mesmo no final do texto, ou então se preferirem, aqui fica o meu mail.